Por Vinícius Corrêa de Queiroz, Associado a Homero Costa Advogados
Estamos na era da Inteligência Artificial (a IA
Generativa), Robótica, ChatGPT, Metaverso, PIX e diversos outros procedimentos
e instrumentos de tecnologia de ponta que, apesar das críticas, estão em pleno
funcionamento ou ao menos em testes avançados.
Mas, afinal, essa diversidade tecnológica irá
superar a economia de outros setores ou servirá como instrumento para alavancar
o PIB das atividades que ocupam as posições de liderança?
Fato é que há tempos a força do Turismo se destaca
como um ambiente pujante, perdendo, a nosso sentir, apenas para a indústria
bélica e as atividades do crime organizado.
Com base nos dados do World Travel & Tourism
Council – WTTC, o Turismo gerou, no ano de 2018, US$ 8,8 trilhões para a
economia global e foi responsável por 319 milhões de empregos em todo o Mundo.
Um exemplo doméstico para impulsionar os números do
PIB, poderá ser a reabertura dos Cassinos no Brasil, fomentaria o Turismo,
certamente, razão de valer citar o artigo “Cassinos, arcabouço fiscal e reforma
tributária” (link: https://www.migalhas.com.br/depeso/385431/cassinos-arcabouco-fiscal-e-reforma-tributaria ).
Segundo os dados do World Travel & Tourism
Council, o Turismo se destaca também por estar a frente de importantes setores
como a Saúde e a Tecnologia da Informação.
Por outro lado, mediante levantamento do Instituto
Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo, as 100 maiores empresas da
indústria bélica venderam, só no ano de 2020, US$ 531 bilhões.
Ressalta-se que os dados do Instituto Internacional
de Estudos para a Paz de Estocolmo ocorreram no ápice do 1º ano da Pandemia,
considerou apenas 100 empresas e registrou os números somente do comércio
legal, afastando assim a possibilidade de pesquisa no segmento do contrabando,
que certamente é maior que a base oficial.
Quanto ao crime organizado, de acordo com o
escritório da Organização das Nações Unidas – ONU contra Drogas e Crimes, este
segmento registra ganhos anuais de mais de US$ 2 trilhões.
Ainda, no que se refere ao Crime Organizado,
mediante uma pesquisa realizada, no ano de 2011, pelo Global Financial
Integrity – GFI, o Fórum Econômico Mundial elaborou uma estimativa com as 5
primeiras atividades ilegais:
1º - Narcotráfico: US$ 320 bilhões;
2º - Falsificação: US$ 250 bilhões;
3º - Tráfico humano: US$ 31,6 bilhões;
4º - Tráfico ilegal de petróleo: US$ 10,8 bilhões;
5º - Tráfico de vida selvagem: US$ 10 bilhões.
O Fórum Econômico Mundial considera que a maioria
das transações são realizadas em espécie, acarretando a lavagem de dinheiro em
um grande negócio, o que explica a soma em mais de US$ 2 trilhões.
Assim, considerando um período pós-pandêmico, no
qual as consequências se afloram, surgem os conflitos regionais Rússia/Ucrânia,
Israel/Hamas, os quais alegam disputas por territórios e etnia, mas que na
realidade, em detrimento de vidas singelas, inocentes, fervorosas e por
atitudes terroristas, subsumam a necessidade de fomentar a economia e o gasto
público com atividades ilícitas.
Nesse
sentido, ao contrário do entendimento tirano, resta a esperança dos Governos
Republicanos em repudiar os conflitos danosos, impondo sanções e combatendo a
impunidade e ao mesmo tempo fomentar a economia legal, a exemplo do turismo,
que gera empregos, renda, combate a fome e a miséria, reconstrói Nações e acima
de tudo pacifica os povos, renovando a paz, a fé e a gratidão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário