FUNDAMAR - FUNDAÇÃO 18 DE
MARÇO
Stanley Martins Frasão
Advogado Sócio de Homero Costa
Advogados
A FUNDAMAR - Fundação 18 de
Março nasceu como projeção do departamento de assistência jurídica pro bono
de Homero Costa Advogados.
As atividades da FUNDAMAR
têm se desenvolvido em todos os campos previstos no seu Estatuto: educação,
cultura, pesquisas, assistência social e jurídica, preservação e administração
de Bibliotecas.
No momento, as forças da
FUNDAMAR estão concentradas em 3 projetos, um na área de educação, o
principal, e dois outros nas áreas de pesquisa e cultura.
O projeto educacional, que
teve início em 1983, é o que mais consome recursos, afinal a Fazenda Escola
Fundamar recebe, por ano, mais de 400 filhos de trabalhadores rurais do Sul de
Minas. Os alunos passam oito horas diárias dentro da instituição, além de
receberem alimentação, atendimento médico-odontológico e transporte, tudo
gratuitamente. Além do ensino fundamental, do
Pré à 8a série, a Fazenda Escola oferece ensino pré-profissionalizante
em diversas oficinas, tais como marcenaria, computação, horticultura, cerâmica,
fiação e tecelagem, artes e ofícios, entre outras. Com isso, procura
integrá-las em suas comunidades e gerar opções para sua permanência no campo. O
Projeto além de proporcionar educação e formação de Primeiro Mundo para
crianças e adolescentes de uma realidade difícil e quase sem perspectiva, na
zona rural, também está mudando radicalmente a vida de uma comunidade inteira,
mais de 240 famílias, para melhor.
Para este Projeto, que
necessita de investimentos contínuos na formação de seus profissionais,
adaptações do espaço físico, 70ha, elaboração de material escolar adequado ao
contexto, é que a Fundamar recebe contribuição de doadores, principalmente
através do FIA - Fundo de Direitos da Criança e do Adolescente de Paraguaçu-MG,
destinando parte do seu Imposto de Renda (IR), que contribui para a manutenção,
fomento e crescimento de uma Escola Rural que se preocupa primordialmente com a
educação infantil, desde 1983.
Qualquer pessoa física ou
empresa (tributada pelo lucro real) no Brasil pode
destinar recursos de seu imposto de renda para os projetos sociais aprovados.
O depósito é feito junto ao
Fundo da Infância e da Adolescência na modalidade de doação.
Conforme disposto na Lei
8069/1990, se as doações forem realizadas dentro do ano de referência (até
31/12), a pessoa física pode descontar até 6% do IRPF devido na declaração
(modelo completo) e a pessoa jurídica deduz até 1% do IRPJ devido no lucro
real.
O artigo 87 da Lei 12.594/2012 inovou ao
possibilitar às pessoas físicas efetuar a doação após o encerramento do ano e antes
da data de vencimento da primeira quota. Porém, para as doações realizadas
nesse período, a dedução fica reduzida e limitada a 3% do imposto devido na
declaração.
Cabe ao contribuinte avaliar
o melhor momento de realizar a doação. Caso possua segurança e uma estimativa
confiável do quanto vai pagar de imposto é recomendável realizar as doações
dentro do próprio ano-base, assegurando a dedução de 6%.
Se houver incerteza é
prudente esperar a apuração definitiva do IRPF e calcular o quanto pode ser
destinado ao Fundo da Infância e Adolescência, lembrando que o limite de
dedução neste caso fica reduzido para 3% do imposto devido.
O projeto Preservação da
Obra de Amílcar de Castro e o projeto Fundo de Arquivo Carlos Lacerda
também são importantes propostas da Fundamar.
O primeiro consiste em preservar a obra do Desembargador Amílcar de Castro e a biblioteca legada por ele. Em parceria com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais revisou e publicou algumas obras do autor.
O primeiro consiste em preservar a obra do Desembargador Amílcar de Castro e a biblioteca legada por ele. Em parceria com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais revisou e publicou algumas obras do autor.
Destaque-se, também, no
Projeto de Pesquisa a produção intelectual de um dos mais polêmicos jornalistas
e políticos brasileiros, Carlos Lacerda.
“Muitas cartas e as dos
outros” - em dois volumes, enviadas ou escritas por Carlos Lacerda, foram
publicadas no livro da Editora UnB e Fundação 18 de Março (Fundamar).
As cartas trazem nomes de
grande relevância no cenário político e cultural do país - como o poeta Carlos
Drummond de Andrade e os ex-presidentes Juscelino Kubitschek (JK) e Jânio
Quadros - e revelam, sob ângulos mais intimistas, a história do país.
Conforme o conselheiro
curador da Fundamar, o advogado Túlio Vieira da
Costa, que ocupou o cargo de presidente da instituição entre 1978 e 2000, o que já foi publicado em relação às cartas não chega a 30% do total.
A
FUNDAMAR (http://www.fundamar.com
), por ser uma fundação de direito privado, é fiscalizada e presta contas
anualmente à Promotoria Especializada, Curadoria de Fundações do Estado de
Minas Gerais, e ao Ministério da Justiça.
Costa, que ocupou o cargo de presidente da instituição entre 1978 e 2000, o que já foi publicado em relação às cartas não chega a 30% do total.
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