Maria Eduarda
Guimarães de Carvalho Pereira Vorcaro
Advogada Sócia de Homero Costa Advogados
O
Conselho Nacional de Justiça e o Colégio Notarial do Brasil lançaram a campanha
“Um Só Coração: seja vida na vida de alguém.”, que inclusive marcou a
regulamentação do Sistema de Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO).
Trata-se do Provimento n. 164/2024 do CNJ, que possibilitada a autorização
eletrônica, disponível gratuitamente, pelo site www.aedo.org.br. (Fonte: https://www.cnj.jus.br/campanhas-publicitarias/um-so-coracao/a-campanha/ ).
A
doação de órgãos, pouco efetiva no Brasil, precisa ser objeto de educação desde
a primeira infância, visando dar novas esperanças a quem precisa de um órgão.
Pense e se entender, passe a ser um doador.
Em
um mundo onde a acumulação de bens materiais muitas vezes domina nossas vidas,
é fácil esquecer que a verdadeira essência da existência transcende além do que
podemos carregar.
Vale
uma reflexão profunda sobre a natureza efêmera da vida diante da
inevitabilidade da morte.
Um
tema que surge como um contraponto tangível a essa reflexão é a doação de
órgãos.
No
entanto, apesar de sua importância vital, a prática ainda enfrenta desafios
significativos no Brasil, onde a taxa de doação está aquém das necessidades
daqueles que aguardam por um transplante.
Este
cenário instiga uma chamada à ação, uma convocação para uma mudança de
mentalidade e um compromisso com uma causa maior.
A
educação emerge como uma ferramenta fundamental nesse processo de
transformação.
Desde
a infância, é essencial instigar nas gerações mais
jovens não apenas o valor da vida, mas também a importância de estender essa
vida através da doação de órgãos.
Ao
educar as crianças sobre o impacto positivo que podem ter ao se tornarem
doadores, estamos plantando as sementes para uma cultura de solidariedade e
generosidade que pode florescer ao longo de suas vidas.
Pensar
e agir para se tornar um doador de órgãos é mais do que um ato de amor ao próximo;
é um ato de empatia e altruísmo que transcende às fronteiras da própria
existência.
Ao
optar por doar nossos órgãos, estamos oferecendo esperança e uma segunda chance
de vida para aqueles que enfrentam doenças devastadoras e condições médicas
debilitantes.
Além
disso, a doação de órgãos também pode ser vista como um legado de vida, um
testemunho do poder transformador do amor e da compaixão mesmo após a morte.
Nossos
órgãos têm o potencial de continuar a jornada da vida em outra pessoa, deixando
um impacto indelével no mundo após termos partido.
A
doação de órgãos ultrapassa as limitações do tempo e da mortalidade, oferecendo
uma oportunidade única de fazer a diferença e deixar um legado duradouro.
À
medida que refletimos sobre nossa própria mortalidade e o propósito de nossas
vidas, que possamos encontrar inspiração e coragem para tomar essa decisão
nobre e significativa - uma decisão que pode verdadeiramente mudar o curso da
história para alguém que está lutando pela vida, “seja vida na vida de alguém”.
(https://www.instagram.com/reel/C5hB5z9O7LX/?igsh=a25ocnJwOTl2a2gy )
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